Textos inspirativos: Atos 2:16-18; Joel 2.28

A graça de Deus se manifesta num transbordamento de atividades proféticas. Embora experiências extáticas, tais como cair ao chão, contorcer-se, dançar, balbuciar e salmodiar não sejam estranhas aos profetas do Antigo Testamento, especialmente nos primeiros períodos, aqui não há necessidade alguma de exagerar o caráter extático da profecia. A experiência de Amós, por exemplo, mostra que a profecia e a visão podem ocorrer num contexto em que não existem formas mais exuberantes.

Aqui, a ênfase certamente deve estar num conhecimento mais profundo de Deus, uma forma mais rica do relacionamento prometido. O fato de os falsos profetas abusarem dessas modalidades de revelação, especialmente dos “sonhos”, não proíbe seu uso na nova era, quando o Espírito de Deus estiver em plena atividade. O Novo Testamento, mesmo antes do Pentecostes, dá muitas demonstrações disso.

A estrutura dos versículos 28 e 29, onde a promessa do Espírito principia e conclui a passagem, serve para enfatizar essas promessas generosas e para acrescentar simetria e equilíbrio. Mais do que as operações específicas do Espírito, o tema central é a iniciativa de Javé, que enviou Seu próprio Espírito a todos! Sem distinção de idade, condições financeiras, cor ou gênero. O Espírito do Senhor é para todos, em todos os tempos.

Motivo de oração: oremos para que todos possam receber o Espírito Santo de Deus em nossos tempos, como foi nas gerações passadas.

Colocando em prática: vamos falar de Deus às pessoas – Escolha uma pessoa da sua convivência que necessita de Salvação, ore e apresente Deus a ela.

Willian Batista da Silva
pastor da Congregação Batista Monte
Castelo em Colombo – PR; coordenador
da Juventude Batista do Paraná